A Páscoa da liberdade, Judeus celebram a chegada do Pessach.

A Páscoa da liberdade, Judeus celebram a chegada do Pessach.

Por Felipe Benjamin | Publicado: 

Celebração. Davi Gazale, rabino do Templo União Israel: Pessach
Comemorado a partir do entardecer do 14º dia do primeiro mês do calendário hebraico e com duração de oito dias, o Pessach, como é conhecida a Páscoa judaica, celebra a libertação do povo judeu da escravidão no Egito. Sua chegada é comemorada com uma ceia, conhecida como Seder, e na última segunda-feira, as sinagogas da Tijuca deram início à celebração, mantendo viva uma tradição que se estende por mais de três milênios.

— O Pessach marca o nascimento dos judeus como povo. É uma celebração de caráter familiar — explica o rabino David Gazale, do Templo União Israel. — A cerimônia é uma forma de educar as crianças sobre a importância da data.

Durante o Pessach, os membros da comunidade judaica evitam a ingestão de alimentos fermentados. No Seder, o principal ingrediente é a matsá, pão sem levedura, que carrega consigo uma ambiguidade simbólica.

— Para vivenciar a experiência da libertação, precisamos também viver um pouco da escravidão. A matsá é um símbolo desta ambiguidade: por um lado, era o alimento dado aos escravos no Egito. Por outro, representa a pressa na busca pela liberdade, que fez com que os judeus partissem antes que os pães fermentassem — conta o rabino, que destaca o altruísmo, a obediência e a humildade como os principais valores da data.

Colaboração: Felipe Benjamin

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